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sábado, 25 de junho de 2011

OURO BRANCO: PE. ERNESTO E A FESTA DA COLHEITA

A comunidade de Ouro Branco celebrou no período de 11 a 19 de junho a Festa da Colheita. Em sua 37ª edição, uma das festas mais tradicionais da cidade de Ouro Branco-RN foi feita uma homenagem especial ao seu idealizador Monsenhor Ernesto (in memorian). Em forma de rimas, foi publicado um cordel intitulado Pe. Ernesto e a Festa da Colheita, de autoria do poeta popular ourobransquense Ciza. Vejamos:
Ó Deus Pai de todos nós
Do mundo o grande arquiteto
Ilumine minha mente
Vou escrever com carinho
Contando em versos um pouquinho
A história de Padre Ernesto
1

É no monsenhor Ernesto
Que eu vou falar aqui
Um norteriograndese
Que dava gosto se ouvir
Nascido em vinte e setembro
Uma bênção do Pai celeste
Ao povo de Acari
2

Foi muito feliz ali
Na sua terra natal
Entrou para o Seminário
Com vocação natural
Grande religiosidade
Um orgulho pra cidade
E toda zona rural
3

Com a força Divinal
Suas palavras eram santas
Em dezembro de 55
Sentiu alegrias tantas
Com fé e dedicação
Ordenou-se pelas mãos
De Dom Adelino Dantas
4

A dedicação foi tanta
Com uma empolgação maior
Que no ano 58
O bispo achou melhor
Nos seguimentos católicos
Nomear Pe. Ernesto Paroco
De Jardim do Seridó
5

Em Jardim do Seridó
Agradava a todo mundo
Dedicado na doutrina
Hora, minuto e segundo
Teve em 92 na Mao
O título de Monsenhor
Dado por João Paulo Segundo
6

Querido por todo mundo
Por ser realista e franco
Para pregar a palavra
Nunca encontrou um barrando
O seu jeito era um só
Em São José do Seridó
Cruzeta e Ouro Branco
7

Foi muito correto e franco
Aqui na nossa cidade
Ganhou um grande carinho
De toda a sociedade
Um pouco rígido talves
Mais muita coisas boas feliz
Na nossa comunidade
8

Com muita criatividade
Suas palavras eram eceitas
No ano de 75
Decidiram de veneta
A vinte e três do mês
Houve pela primeira vez
Nossa Festa da Colheita
9

Assim a festa foi feita
Numa organização total
Mostrando nossas culturas
De uma forma geral
Saúde e educação
O vaqueiro e o gibão
E o trabalhador rural
10

Era tudo natural
Deixava o povo contente
Todo mundo desfilava
Do velho ao adolescente
Os músicos faziam os toques
A rua Valentim Lopes
Não cabia tanta gente
11

Assim sucessivamente
Todo ano acontecia
Terço, leilão e novena
A comunidade fazia
 Colhendo da terra fruto
E por esses bons produtos
A Jesus agradecia
12

Era um mês de alegria
Nessa nossa região
Todas as comunidades
Faziam celebração
A Deus Pai agradecia
Eu falo agora em quem fazia
Terço, novena e leilão
13

Era falado o leilão
Lá de Nelson de Ariston
Lá de Chico de Dudú
Dois cabra humildes e bom
No São Roque era Ramiro
Lembranças que da mente tiro
Executando meu dom
14

Carnaubinha foi bom
De um povo pacato e risonho
Resta as lembranças dos terços
De Dudú e Zé Antônio
No Esguincho com certeza
Tinha Chico de Teresa
E Seu Basto Homem de punho
15

Às vezes fico tristonho
Quando olho pra o retrato
Do saudoso Elias Soares
Dirigindo o Sindicato
Pra sempre vou te lembrar
Eu gosto de elogiar
Quem é honesto e pacato
16

Eu agradeço no ato
A vocês puro e humano
Que com muita dedicação
E fé em Deus soberano
Se dedicam com prazer
Fazendo acontecer
Essa Festa todo ano
17

Diz que errar é humano eu vejo o povo falar
Se eu esqueci alguém
Peço pra me desculpar
Foi resumida a história
E Deus e Nossa Senhora
Ilumine o nosso lar
18

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